Tutorial em PDF do V-Vocal [Sonar 5, 6, 7 e 8]
Tutorial extraído do site do produtor Daniel Farjoun: www.musilab.com.br
Daniel Farjoun explica de maneira simples e didática a utilização do V-Vocal.
O V-Vocal está disponível no Software Sonar 5, 6, 7 e 8
Daniel Farjoun explica de maneira simples e didática a utilização do V-Vocal.
O V-Vocal está disponível no Software Sonar 5, 6, 7 e 8
Mixar duas guitarras gravando apenas uma?
Neste artigo irei abordar uma boa maneira de economizar tempo (e dinheiro) em gravações. Usarei a guitarra como exemplo, mas pode ser qualquer instrumento.
O recurso de dobra já é mais do que manjado estúdios afora. É só gravar a guitarra e depois copiar pra uma outra faixa e pronto, duas guitarras em uma, simples!
Mas tem um segredinho. Isso não dá o efeito de duas guitarras. O máximo que acontece é um volume mais alto, nada mais.
Agora, experimente “dobrar” a guitarra como descrito acima, mas coloque um delay em uma, somente uma, das faixas. O delay deve ser bem curto, no máximo 50ms.
Agora, faça o pan das faixas, uma totalmente para a direita e a outra totalmente para a esquerda e ouça. Ficou bem melhor, não?
Esse pequeno atraso dá um efeito de dobra bem melhor e o pan passa a impressão de que a guitarra vai de um lado a outro na mix, muito legal!
É isso, espero que essa dica melhore as suas mixagens.
Tutorial tirado do site http://www.audioetecnologia.com
Preparando seu Mix para Masterização
A masterização é uma das etapas menos conhecidas da produção musical. Estas são algumas dicas do que fazer durante a mixagem para facilitar o trabalho do engenheiro de masterização e não comprometer a qualidade da sua música. Para mais detalhes sobre as etapas de mixagem e masterização,
Uma boa instalação de masterização terá recursos especializados para analisar, identificar e corrigir problemas no áudio.
Durante a mixagem, concentre-se na inteligibilidade e mistura dos elementos, procurando deixar as seguintes tarefas para o masterizador:
- Remoção de ruídos: eventuais clicks, pops e chiados (principalmente aqueles no início e no final da faixa) podem ser retirados ou minimizados durante a masterização. Obviamente, o ideal é que captações, processamentos e mixagem não adicionem artefatos indesejáveis ao áudio, mas a masterização tende a ser mais eficiente e rápida no controle de ruídos e distorções, além de utilizar ferramentas que terão o menor impacto possível no restante do áudio.
- Coversão de sample-rate: conversores "baratos" e "suspeitos" não costumam fazer um bom trabalho. O engenheiro de masterização saberá qual software ou hardware é o mais indicado para converter seu trabalho, por exemplo, de 96kHz para 44.1kHz, conhecendo os prós e contras de vários modelos disponíveis. A conversão, quando necessária, deve ser feita somente UMA VEZ, em uma etapa específica da masterização.
- Resolução de bits: os arquivos L+R da mixagem devem ser entregues para a masterização com resolução de 24 bits ou 32 bits ponto-flutuante. Assim, procure realizar todas as edições, processamentos e mixagens nestas resoluções, até o fim do mix. Qualquer etapa que abaixe a resolução para 16 bits adicionará distorções permanentes ao áudio, mesmo que este seja transformado para 24 ou 32 bits posteriormente. A master final em 16 bits (para CDs) será feita durante a masterização UMA SÓ VEZ, ao final do processo. Neste ponto, o engenheiro utilizará um algortimo de dithering compatível com o seu projeto, para que o áudio em 16 bits incorpore o máximo possível de dinâmica e detalhamento dos originais.
- Dithering: deve ser utilizado sempre que houver diminuição na resolução de bits. Portanto, quando estritamente necessário durante a mixagem, deve ser planejado para ocorrer o menor número de vezes possível, com bons processadores. Preferencialmente, mantenha a resolução alta durante todo o processo, para que ocorra somente um dithering, na masterização.
- Dinâmica: o engenheiro de masterização, com sua sala e ferramentas, deverá fazer julgamentos mais precisos sobre a dinâmica do áudio final. Não se preocupe com o volume do mix! O ideal é que a mixagem L+R tenha uma boa faixa dinâmica (mínimo de 12dB) para que a masterização possa entregar um volume alto com boa qualidade de áudio. Este é talvez um dos erros mais comuns das mixagens, cuidado com o uso irracional de compressores e limiters, sobretudo no barramento master L+R da mixagem.
- Fade-ins e Fade-outs: as transições de volumes nos extremos das faixas estão intimamente ligadas ao ruído percebido nestes trechos e dependem de outras etapas da masterização, como dithering e compressão multi-banda. Deixe os fades para a masterização, não há necessidade de fazê-los durante a mixagem.
- Equilíbrio tonal: se a mixagem não está soando tão equilibrada e parece ter vida própria, dependendo de onde é tocada (soa diferente no carro, no estúdio, no som da sala), evite tentar corrigí-la e trabalhe em colaboração com o engenheiro de masterização para identificar os problemas e receber orientações. É melhor tentar corrigir uma deficiência, do que corrigir uma correção de uma deficiência. Via de regra, quanto menos processamento (compressão, equalização, reverb) acumulado durante os processos, melhor a qualidade do áudio final.
- Volume dos vocais: as vozes são provavelmente o elemento mais difícil na busca de volumes e inteligibilidade. Procure gerar 3 versões diferentes da mixagem - Normal; Vox -1dB; Vox +1dB - para que o engenheiro de masterização tenha mais alternativas durante seu trabalho. Eventualmente, entregue os vocais em um sub-mix separado para que haja maior controle sobre variações de volume nas sessões da música. Alguns masterizadores também aceitam receber sub-mixes adicionais (baixo, guitarras, bateria) para utilizá-los em casos extremos onde não é possível atingir o resultado desejado, realizando uma "remixagem".
- Na dúvida, contate um estúdio de masterização antes de tomar decisões na mixagem que podem prejudicar o som final ou até mesmo, forçar que a mixagem seja refeita, gastando-se mais tempo e dinheiro.
Mascaramento e Timbragem de Instrumentos
A partir de agora passaremos a trabalhar para limpar nossa mixagem. É nesta fase que tentaremos
A partir de agora passaremos a trabalhar para limpar nossa mixagem. É nesta fase que tentaremos
eliminar problemas como falta ou excesso de peso, brilho, presença etc, mas principalmente,
mascaramento.
Mascaramento é resultado das características do ouvido humano. Este efeito é causado pela
dificuldade de percepção do ouvido quando uma determinada freqüência possui amplitude (volume)
maior que as suas vizinhas. Neste caso, o ouvido perceberá a mais forte em detrimento das outras.
Isto é muito comum quando há uma banda “tocando tudo o tempo todo”. Neste caso, como grande
parte dos instrumentos geram freqüências na região de médio-graves, temos dificuldade de ouvir
aqueles que geram pressão sonora menor. Veja figura 29, retirada e adaptada do site Áudio nas
Igrejas.
Mascaramento das faixas de freqüência dos instrumentos musicais e vozes
f) Equalizando os instrumentos e vocais
Como disse na Introdução, o ouvido humano é capaz de perceber freqüências entre 20 Hz e 20
kHz e esta será nossa faixa de atuação. É de suma importância que a conheçamos bem.
Podemos dividir o espectro de freqüências audíveis de acordo com a tabela abaixo, baseada no
trabalho do engenheiro Leo de Gars Kulka, realizado na década de 1970 (informação retirada de
artigo de autoria do Eng. Fábio Henriques publicado na Revista Áudio, Música & Tecnologia).
Faixa Região
20 a 60 Hz Subgraves
60 a 250 Hz Graves
250 Hz a 2 kHz Médio-Graves
2 a 6 kHz Médio-Agudos
6 a 20 kHz Agudos
20 a 60 Hz Subgraves
60 a 250 Hz Graves
250 Hz a 2 kHz Médio-Graves
2 a 6 kHz Médio-Agudos
6 a 20 kHz Agudos
Tabela 1 – Regiões de audição divididas por faixas de freqüências
A tabela abaixo, elaborada pelo engenheiro de som Fábio Henriques, é baseada na tabela 1. Esta
tabela mostra as diversas regiões de audição divididas por oitavas e o que percebemos com a
falta ou excesso delas.
tabela mostra as diversas regiões de audição divididas por oitavas e o que percebemos com a
falta ou excesso delas.
Tabela de regiões de audição dividida por oitavas
Baseado nos dados das tabelas 1 e 2, Fábio Henriques elaborou a tabela 3, que contém
sugestões de equalização para utilização durante a mixagem dos diversos instrumentos que
costumamos usar. Lembre-se que o que está relacionado abaixo é apenas um ponto de partida.
Você está livre para experimentar outros timbres e equalizações e utilizar aquela que melhor se
adequar à sua necessidade.
David Fernandes
Tecnólogo de Telecomunicações
MBA em Telecomunicações e Redes
Membro da Audio Engineering Society (AES)
Membro da Associação Brasileira de Profissionais de Áudio (ABPÁudio
Tecnólogo de Telecomunicações
MBA em Telecomunicações e Redes
Membro da Audio Engineering Society (AES)
Membro da Associação Brasileira de Profissionais de Áudio (ABPÁudio
COMO DIVIDIR FAIXAS NO SOUND FORGE:
ABRA O SET MIXADO, SELECIONE DO INICIO ATÉ O MOMENTO EXATO DA VIRADA PARA A MÚSICA SEGUINTE. PARA SELECIOANAR, PONHA O CURSOR NA PASSAGEM PARA A SEGUNDA MÚSICA, SEGURE O SHIFT E COM A SETA (A DA ESQUERDA) DO TECLADO, SEGURE A SELECIONANDO ATÉ O INICIO. DEPOIS DE SELECIONAR APERTE A LETRA “R” NA JANELA QUE APARECER COLOQUE 1 OU DEIXE COMO ESTÁ E DÊ OK, IRÁ CRIAR UMA LINHA MARCANDO A PRIMEIRA MÚSICA, PONDO UM NUMERO SERÁ MELHOR PRA SABER A ORDEM DAS MÚSICAS. COMO NA IMAGEM ABAIXO.
A PARTIR DA SEGUNDA, VC TERÁ QUE SELECIONAR ATÉ ESSA LINHA CRIADA E PARA VER SE ESTÁ BEM NELA, SÓ USANDO O ZOOM. N SELECIONE SEM TER CERTEZA QUE ESTÁ EM CIMA DA LINHA , SENÃO O PROGRAMA N DIVIDIRÁ A MÚSICA NO PONTO CERTO. UMA AMOSTRA
ABAIXO DE COMO TEM QUE FICAR. USE O ZOOM TODO. SE PARAR DE SELECIONAR PARA AJUSTAR O ZOOM, APERTE O SHIFT ANTES DE APERTAR A SETA, ASSIM N APAGARÁ A PARTE DE VC JÁ ESTAVA SELECIONANDO.
DEPOIS DE CRIADA AS REGIÕES, SELECIONE O SET INTEIRO, PARA ISSO, PONHA O CURSOR NO FINAL DO SET, DIMINUA O ZOOM TODO E FAÇA COM FEZ NAS FAIXAS. DEPOIS DE SELECIONADO, VÁ AO MENU TOOLS E CLIQUE EM EXTRACT REGIONS , NA JANELA QUE APARECER CLIQUE EM BROWSE PARA ESCOLHER A PASTA ONDE AS MÚSICAS SERÃO SALVAS. CLIQUE EM EXTRACT E PRONTO. COMO NA FIGURA ABAIXO.








